TV TOUR

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

ACTG gastou mais do que podia


No encontro com os jornalistas, o promotor Max Guazzelli revelou que a ACTG (Associação de Cultura e Turismo de Gramado) foi contratada para ser a agente do Natal Luz, recebendo, em troca, 5% da receita. "O valor  utilizado até o momento pela ACTG  foi de R$ 917.620,77, muito superior ao que teria direito", revela Guazzelli. O valor autorizado seria R$ 744.841,23.
Segundo o promotor, a entidade já admitiu ter recebido R$ 391 mil em espécie, tendo um custo operacional de mais R$ 154.430,74.  "Em outras palavras, a associação em recurso judicial buscou receber quantia muito inferior e, mesmo assim, não obteve êxito", comenta Guazzelli.
Para o promotor Max Guazzelli, os vereadores que fizeram parte da CPI do Natal Luz comentaram outro equívoco, ao apontarem um prejuízo de R$ 390,8 mil, como receita não realizada. "Na verdade, são os valores que a ACTG já tinha antecipado (antes da nomeação do administrador judicial) para quatro pessoas demandados na Ação Civil Pública, sem que tivessem prestado qualquer serviço", afirma o promotor. "Todavia, estes valores constaram na prestação de contas, inclusive, especificando o número das ações, através das quais se busca o ressarcimento", completou.

via Miron Neto

Preso em Gramado


A Polícia Civil prendeu, na manhã de hoje, em Gramado, um homem apontado como contabilista do Primeiro Comando da Capital (PCC) no Estado. A ação cumpriu um mandado de prisão expedido pela justiça a pedido do Denarc de Praia Grande, em São Paulo. Clóvis Ribeiro, de 41 anos, responde por acusações de tráfico, associação ao tráfico, tráfico internacional de armas e lavagem de dinheiro. Existe a suspeita de que ele estaria realizando investimentos em Gramado e Canela para lavar dinheiro da organização criminosa.
Clóvis Ribeiro morava há quatro anos em Gramado, com a mulher e duas filhas, uma de 14 e outra de 18 anos. Ele foi preso na cobertura em que vivia, na avenida Borges de Medeiros pela equipe do delegado Gustavo Barcellos. 
Segundo Barcellos, o acusado já havia sido preso em São Paulo, em 2004, na operação que levou para a cela o ex-goleiro Edinho, filho de Pelé.
Em Gramado, Clóvis Ribeiro se apresentava como pastor. Ao delegado, disse que tinha largado suas atividades criminosas, e que estava se dedicando a recuperar jovens viciados.